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Menina do Escritório - Capítulo 4: Apoio Delicado

No dia seguinte, o sol começa a filtrar pelas cortinas, espalhando uma luz suave pelo quarto enquanto eu despertava. O aconchego dos lençóis e o calor do corpo de Bia ao meu lado me fazem sentir instantaneamente confortável e feliz, mas já era quase minha hora de sair, deslizo para fora da cama para ir tomar um café, sem perturbar o sono de Bia.

Enquanto estou preparando o café, mergulhado nos aromas reconfortantes da manhã, ouço passos suaves se aproximando da cozinha. Viro-me e vejo Bia entrando, um sorriso radiante iluminando seu rosto.


"Bom dia, amorzinho...”, cumprimenta ela, dando-me um beijo no rosto. Seu perfume doce preenche o ambiente, tornando o momento ainda mais agradável.

“Oi… acordou cedo, meu amor, senta, acabei de passar um café.”, menciono alegre ao ver minha amada acordada.


Bia se senta à mesa com seu já conhecido sorriso sapeca, ela está vestindo apenas o shortinho do pijama e o sutiã que vai passar o dia.



Observo seus traços suaves iluminados pela luz matinal, enquanto ela me provoca com seu humor brincalhão. "E aí, bebezinho? Gostou do dia que eu preparei para você ontem?" Sua voz é suave e divertida, e seus olhos brilham com uma mistura de travessura e carinho.


“A noite foi incrível meu amor, você realmente sabe como mexer comigo”, sussurro, meu coração aquecido pela lembrança.


Bia ri, divertida com minha resposta. "Só da noite? E o seu dia especial no trabalho, em? Hahaha...", diz ela, provocando-me.


Com um sorriso tímido, admito: "Tá bem... O que aconteceu antes também foi... Interessante..."


Bia solta uma risadinha travessa, seus olhos brilhando com antecipação. "Ah, que danadinho você, então você gosta de usar calcinha, é?", diz ela com um tom de diversão.


Engulo em seco, mesmo em tom de brincadeira parece algo estranho de se ouvir. "Bem, eu não diria exatamente que gostei...", começo, lutando para encontrar as palavras certas.


Ela me interrompe com um sorriso travesso nos lábios. "Hmm, sei... Mas você não pode negar que foi excitante, não é mesmo?"


Sinto-me encurralado pela perspicácia de Bia, mas também uma estranha sensação de liberação ao admitir a verdade. "Bem... talvez um pouco, eu acho", admito, deixando escapar uma risadinha nervosa.


Bia solta uma gargalhada, parecendo satisfeita com minha confissão. “É, né?! aquela calcinha molhadinha não me engana! Hahaha... quem diria que meu maridinho tão durão tem um ladozinho mais... delicado."


De novo sinto-me exposto diante da brincadeira de Bia. Nunca me vi como durão, mas também não esperava ser rotulado como delicado por usar uma simples calcinha.


Enquanto eu tento processar suas palavras, Bia sugere com entusiasmo: "E que tal darmos um passo adiante hoje? Afinal você gostou tanto do desafio de ontem, né? Então, hoje não vai ser só a calcinha, vai usar um sutiãzinho também!"

"O que? Não!", respondo surpreso, balançando a cabeça em negação.


Bia solta uma risada maliciosa, parecendo ainda mais determinada. "Ah, vai sim! Hahaha...", insiste ela, sua voz cheia de entusiasmo.


"Sutiã? Não, Bia, isso é loucura!", exclamo, tentando argumentar contra a proposta dela.


Bia apenas ri, se divertindo com minha relutância. "Ah, não seja tão dramático, amor. Vai ser divertido, prometo!", ela diz, com um brilho travesso nos olhos.


Respiro fundo, sentindo-me desconfortável com a ideia. "Mas e se alguém notar? Sutiã é muito mais difícil de esconder do que uma simples calcinha...", murmuro, preocupado com as possíveis consequências.


Bia solta outra risada, parecendo confiante em sua sugestão. "Ah, não se preocupe, querido. Ninguém vai notar, espera só um pouco que você vai ver", diz ela, com um sorriso travesso.


Sem esperar por minha resposta, Bia se dirige ao nosso quarto e busca um conjunto de calcinha e sutiã. Quando ela volta, segura o sutiã na minha frente, mostrando-o com orgulho.


"Olha só, amor, é um bralletzinho. Nada de enchimento, bem simples e discreto", explica ela, tentando me tranquilizar.



Ainda um tanto relutante, seguro a delicada peça entregue por Bia. Apesar dela dizer que ele não tinha enchimento, noto pequenos suportes em formato de meia-lua, nada muito extravagante, são finas e macias, levemente almofadadas, feitas para descansar os seios de uma mulher com um pouco mais de conforto. Acima delas só materiais ainda mais leves, um tule rosinha que se confundiria com a cor da minha pele, e detalhes de renda em um padrão floral da mesma cor, que adornavam desde a base, até as alças. Uma peça tão delicada que provavelmente seria imperceptível em qualquer uma das minhas camisas, mesmo as mais finas.



A calcinha, por sua vez, tinha um corte um pouco mais atrevido do que a utilizada ontem, mas nada muito sensual, também seguia o mesmo padrão de cor e material, com detalhes em renda que acrescentavam um toque de feminilidade.



Mesmo reconhecendo a simplicidade e discrição do conjunto, não posso evitar a preocupação com o que os outros poderiam pensar. "Bia, isso é sério... Eu não sei se consigo...", murmuro, minha voz carregada de insegurança.


Bia solta uma risadinha, sua expressão confiante não se abalando diante da minha hesitação. "Ah, mas é claro que você consegue, meu amor. Vamos lá... Lembra como foi excitante ontem, Minha meninha secreta...”, Provoca Bia aos risinhos.


Com um suspiro resignado, olho novamente para o conjunto em minhas mãos e, finalmente, cedo à sua insistência. "Tudo bem, vamos lá...", concordo, ainda um pouco relutante, mas também curioso para ver como seria a nova experiência.


Bia solta um gritinho de animação, sua expressão radiante de vitória. "Oba! Isso mesmo, amor!”


Com um misto de nervosismo e curiosidade, começo a tirar minha roupa, sabendo que não havia mais volta. Bia me observa com um sorriso divertido enquanto eu me desfaço das peças de vestuário. Lentamente, pego o sutiã e a calcinha que ela havia escolhido, sinto-me um tanto desajeitado segurando aquelas peças que normalmente pertenciam ao universo feminino.


Bia se aproxima com um brilho travesso nos olhos, pegando as peças de minhas mãos. "Deixe-me ajudá-lo, querido", diz ela com um sorriso malicioso.


Tímido, permito que ela me ajude a vestir as peças íntimas femininas. Ela desliza a calcinha pelas minhas pernas até ela se aconchegar justa entre minhas nádegas. Eu ia protestar, mas surpreendentemente, não era desconfortável como eu esperava, mas sim uma sensação estranhamente íntima.


Bia pega o sutiã e o rodeia em volta do meu peito, depois ajustando as suas alças com um toque habilidoso.


Quando finalmente ela termina de me vestir, Bia dá um passo para trás para admirar seu trabalho. Um sorriso zombeteiro brincava em seus lábios enquanto ela me observa, como se estivesse se deliciando com seu trabalho.


“Olha como a minha princesinha ficou linda de rosinhaaa!” , provoca ela, sua voz tingida de divertimento.


Sinto um rubor quente subir pelas minhas bochechas, consciente da ironia de minha situação. Enquanto Bia me provoca, sinto uma mistura de constrangimento e excitação correndo por minhas veias. Com isso, uma leve ereção começa a se formar, meu constrangimento aumenta ainda mais. Eu tinha que esconder isso de Bia, não queria que ela zombasse ainda mais de mim.



Mas antes que eu pudesse reagir, Bia nota a mudança e solta uma risadinha travessa. "Olha só, parece que a princesinha está animada com seu novo visual... Hahaha...", provoca ela, seu tom carregado de malícia.


Meus olhos se arregalam com surpresa e embaraço, sentindo-me completamente exposto diante de sua observação. "Não amor, não é nada disso...", tento disfarçar minha reação.


"Awww… Que fofinho, o pintinho da mocinha tá ficando durinho! Ou seria um clitóris? Um fofo e pequeno clitóris como o de uma mocinha de verdade…”, comenta ela ignorando minhas justificativas, e em tom de zombaria.


Tento desviar o olhar e disfarçar minha reação.


"Ah, Bia...", murmuro, minha voz saindo num sussurro envergonhado.

Mesmo diante da minha vergonha, Bia continuava a me acalmar de uma maneira peculiar. "Não se preocupe com isso, bebê. Ter um grelinho pequenininho pode ser até bom, assim, quando você colocar a calça, ninguém vai perceber essa sua ereçãozinha”, acrescenta ela, com um sorriso travesso, como se estivesse compartilhando um segredo cúmplice.


Sinto meu rosto arder ainda mais. Por mais humilhante que fosse, havia algo reconfortante na maneira como Bia conseguia transformar até mesmo uma situação embaraçosa em algo leve e divertido.

"Ok... Já entendi...", murmuro, ainda um pouco desconcertado com a situação.


Seleciono algumas roupas no armário e as coloco sobre a lingerie. Ela fica totalmente imperceptível. Levo minhas mão na altura do busto, preciso apalpa-los bem para notar alguma coisa.


Bia me observa com um sorriso brincalhão nos lábios, claramente satisfeita com mais uma vitória em seu pequeno jogo. "Viu? Eu te disse que não ia dar pra perceber", diz ela, dando-me um beijo suave na minha bochecha. "Tenha um bom dia no trabalho", ela continua, dessa vez mirando em minha boca.


"Obrigado, amor...", respondo, tentando esconder qualquer vestígio de desconforto em minha voz. Pego minhas chaves e minha carteira, preparando-me para sair pela porta.




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