Chego em casa, mas não entro imediatamente. Em vez disso, fico parado na porta, meu coração batendo rápido com a ansiedade. Decido abrir meu celular e verificar o grupo da empresa para ver se Sofia já compartilhou as fotos comprometedoras. No entanto, até agora, não há sinal delas. Desesperado, minha mente fica cheia de pensamentos sobre as possíveis consequências se as fotos vazarem. Como isso afetaria minha vida pessoal e profissional? Como minha família reagiria? Como meus colegas de trabalho me veriam? Fico conferindo o grupo a cada poucos segundos, mas nada muda.
Enquanto continuo a verificar o celular, repentinamente Bia abre a porta com um olhar surpreso, ela termina de fechar o roupão para me receber fora de casa. E vem falar comigo.
"Leo? Oi, bebê, você chegou cedo… O que está fazendo ai?”, ela comenta, seu tom carregado de curiosidade e preocupação ao notar minha agitação.
Respiro fundo, tentando me acalmar para lidar com Bia. "Ah, sim, amor… Acabei umas coisinhas antes do esperado então decidi voltar mais cedo...", respondo, tentando manter a calma em minha voz, apesar da ansiedade que me consome por dentro.
Ela me observa por um momento, mas depois sorri de forma brincalhona. "Ah, entendi... E então, bebezinho? Você cumpriu meu outro desafio?”, pergunta ela, aumentando seu sorriso.
Minha mente estava tão turbulenta que nem me lembrava mais do plug. Tanto que nem tinha reparado quando ele tinha parado. "Sim, amor… Estou usando o plug até agora, respondo, minha voz um pouco tensa.
Bia parece surpresa com minha resposta, “Plug? Que plug?”, ela comenta confusa.
Sinto um aperto no peito notando a confusão de Bia. Em um estalo, percebo que Sofia me enganou. Foi a própria quem me deu o plug. Rapidamente, tento pensar em uma desculpa para Bia.
"Ah, desculpa... Eu quis dizer... O plug do fone de ouvido, amor. Eu estava ouvindo música e tirei agora pouco quando cheguei", digo rapidamente, tentando disfarçar minha confusão.
Bia continua me olhando com uma expressão de desconfiança, "Entendi...", diz ela, parecendo não totalmente convencida, mas aceita a explicação. “Então me mostra a calcinha!”, Continua ela animada.
Paralisado diante da inesperada demanda de Bia, sinto-me como se o chão se abrisse sob meus pés. Meu coração bate tão rápido que parece querer escapar do meu peito.”
“Vai, mostra!”, Bia pede novamente.
Com tanta coisa acontecendo a ultima coisa que eu esperava era receber mais um desafio, mas ainda mais agora que Bia está toda desconfiada sinto que devo obedece-la.
Olho rapidamente para os lados para ver se não vinha ninguém, e levo minhas mão tremulas há altura da minha calça para desabotoa-la, sentindo-me cada vez mais nervoso com a situação.
“O que você está fazendo?!”, Bia exclama com cara de dúvida, segurando minhas mãos antes que eu continue.
"Estou mostrando… A calcinha…”, digo, minha voz trêmula refletindo meu estado de nervosismo.
Bia olha para mim com uma expressão de incredulidade. "Não, não a que você está usando! Estamos aqui fora! A calcinha que você comprou!”.
Sem entender, pergunto: “Que eu… hum?”
"A calcinha que eu mandei você comprar! Você não cumpriu o desafio?, ela diz, parecendo impaciente.
Então tudo faz sentido. Sofia além de me dar o plug, interceptou a mensagem de Bia.
Meus pensamentos estão uma bagunça, tentando lidar com a confusão criada por Sofia. Encaro Bia, sentindo-me como se estivesse em uma armadilha.
"Ah, eu... Eu esqueci... Desculpa", murmuro, sentindo-me ainda mais tenso com a expectativa de sua reação.
Bia me olha com uma expressão mista de surpresa e decepção. Ela segura minhas mãos com suavidade, sua preocupação evidente em seu rosto.
"Leo, o que está acontecendo? Você parece tão esquisito... Está tudo bem, bebê?", ela pergunta, cheia de carinho e preocupação.
Procuro uma desculpa rapidamente. “Ah, sim, amor, claro. É que… Essas calcinhas... Essas lingeries que você me manda usar… E essa gaiolinha, claro… Isso… Isso mexem comigo, sabe? Não paro de pensar em você… Acabei me distraindo…”, respondo, tentando sorrir para dissipar qualquer suspeita.
Bia me olha por um momento, sua expressão mudando gradualmente de condescendência para uma graça travessa. Ela aperta meu nariz suavemente.
"Ah, entendi… Então você vai pensar muito em mim, menininha danada. Só menina obediente sai da gaiolinha pra brincar com o piupiuzinho", diz ela em um tom gracioso e professoral, divertindo-se com a situação.
Aliviado por Bia ter acreditado em minha desculpa, respondo, “Ah, sim, poxa, amor...", respondo, tentando parecer um pouco chateado. “Até pensei que você poderia me soltar um pouquinho…”, acrescento, forçando um tom de decepção.
Bia sorri divertida com minha resposta. “Não, não não…”, diz ela fingindo estar brava. “Acho que a menininha precisa aprender uma lição...”, ela continua, sua voz carregada de malícia.
Aceito a decisão de Bia e entro em casa. Assim que passo pela porta, ela me puxa para um beijo. Foi bom eu ter conseguido despistar Bia, mas continuar em castidade também me aborrece um pouco, a situação com Sofia me deixou realmente preocupado, mas isso não diminuiu nem um pouco o tesão que estou sentindo. Pelo contrário.
Parabéns por este conto, você escreve muuuuito bem! É muito envolvente e tem um ritmo que gera espectativa para o próximo capítulo, mas sem nos enrolar. Não pare de escrever, não só esse, mas contos futuros também.
ResponderExcluirObrigado pelos generosos elogios! Por hora não vou parar. Já tenho outro conto escrito e ilustrado pra postar logo que terminar esse.
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